Mensagem de boas vindas

Bem Vindo ao blog Campo da Forca. Apontamentos pessoais também abertos a quem os quiser ver.

19/11/24

A ÉTICA E A MORAL

 A ética é uma área da filosofia que estuda o comportamento humano e os princípios que orientam o que consideramos certo ou errado.

ao longo da História , filósofos como Sócrates, Aristóteles e Kant desenvolveram diferentes teorias éticas para ajudar a responder a essas perguntas.

A filosofia ética divide-se em diferentes correntes, como a ética deontológica, que foca nos deveres e obrigações; a ética consequencialista , que avalia as consequências das ações; e a ética das virtudes, que procura cultivar qualidades pessoais positivas.

Em resumo, a ética ajuda-nos a refletir sobre as nossas ações e valores, orientando-nos para viver em harmonia com os outros e com os nossos princípios.

Moral é o conjunto de princípios , valores e normas que orientam o comportamento das pessoas em sociedade, indicando o que é considerado certo ou errado, bom ou mau. Funciona como um guia ético prático, moldado pela cultura, religião, educação e costumes de um grupo social.

Enquanto a moral tem um caráter mais prático e social, a ética, que está relacionada, busca sobre os fundamentos desses valores, questionando-os e analisando sua validade e aplicação.

A moral pode variar de uma sociedade para outra e ao longo do tempo, refletindo mudanças nos costumes e valores.

Um moralista é alguém que se preocupa em promover ou impor regras e normas morais, muitas vezes de forma rígida, e tende a julgar as ações dos outros segundo esses princípios. Um moralista pode tentar impor o que considera  ser correto, mas nem sempre é flexível ou compreensivo em relação às circunstâncias ou à diversidade de valores.

O moralismo refere-se a uma atitude que enfatiza a moralidade de forma exagerada, muitas vezes com uma visão restritiva ou crítica.


Quando apareceu e como vai evoluir o Homem sobre a Terra?

 O ser humano moderno, ou Homo Sapiens, apareceu há cerca de duzentos mil a trazentos mil anos na África.

Os primeiros hominídios, ancestrais mais antigos dos humanos, surgiram há milhões de anos. O Australopithecos, por exemplo, viveu há cerca de quatro milhões de anos. Com o tempo, várias espécies de hominídeos evoluiram até chegar ao homo sapiens, que se expandiu por todo o planeta.

Os principais hominídeos conhecidos incluem o Australopithecus (4 milhões de anos), o Homo habilis (2 milhões de anos), o Homo erectus (1,8 milhões de anos), o Homo de neanderthal (400 mil anos)e o Homo sapiens (300 mil anos).

A evolução futura do homo sapiens é um mistério, mas a ciência levanta algumas hipóteses. Hoje, a evolução humana  é influenciada por fatores tecnológicos, médicos e culturais, o que pode resultar em mudanças diferentes das que ocorreram no passado.

Algumas teorias sugerem que num futuro distante, a nossa espécie poderá desenvolver uma maior resistência a doenças, uma vez que a genética moderna permite-nos identificar e talvez até eliminar certas condições hereditárias. 

Outras hipóteses imaginam uma maior integração entre humanos e tecnologia, como ideia de "transhumanismo", onde dispositivos tecnológicos poderão ser integrados ao corpo, expandindo as capacidades físicas e mentais.

Outra possibilidade é uma adaptação ao ambiente, especialmente se as condições climáticas se alterarem drasticamente.

Por fim, com a evolução genética e  e tecnológica, também é possível que surjam novas espécies de humanos através da engenharia genética, embora esta seja uma área cheia de questões éticas científicas.

Em suma, embora o futuro seja incerto, a combinação de evolução natural e avanços tecnológicas poderá levar a um Homo sapiens muito diferente do que somos hoje.


17/11/24

VENEZA EM FESTA (Exposição temporária Museu Calouste Gulbenkian, Novembro 2024)


A Praça de São Marcos em Veneza 
Canaletto (1697-1768)
Óleo sobre tela 141,5 x 204,5 cm
Veneza, c.1723-1724
A perspetiva converge para a Basílica e para o Campanário, cuja imponente torre de 98,6m se ergue ao fundo. Os edifícios dos procuradores estão desenhados com o Procuratie Vechio banhado de luz eo Procuratie Nuove reproduzido na sombra.




O Grande Canal Visto de San Vio
Canaletto (1697-1768)
Óleo sobre tela, 140,5 x 204,5 cm
Veneza, c.1723-1724
O ponto de vista encontra-se situado na Igreja de San Vio, no Dorsodeiro, e permite observar, no ponto de fuga, a Margem do Grande Canal. Canaletto representa no primeiro plano a vida local da população, sendo possível reconhecer, ao fundo da linha de edifícios, a cúpula de Santa Maria della Salute. À direitaé possível reconhecer o Palazzo Barberigo, enquanto, no lado oposto, se destaca a fachada renascentista com o prédio de três arcadas do Pallazo Corner della Co´Grande.




O Bucentauro
Canaletto (1697-1768)
Óleo sobre tela, 57 x 63 cm
Veneza, c.1745-1760
A tela representa a galera cerimonial Bucentauro, com o doge a bordo, de regresso à Praça de São Marcos, atracada diante da Piazetta. Símbolo da Sereníssima, esta embarcação transporta no Dia da Ascenção, o núncio pontefício e outros convidados ilustres que se reuniam por ocasião da evocaçãodo casamento simbólico entre Veneza e o Mar. A embarcação dirigia-se à Igreja de São Nicolau, onde o patriarca de São Pedro aguardava o doge para abençoar o anel cerimonial e atirá-lo ao mar,como uma alusão do poder naval da cidade sobre o Adriático. Após a celebração da missa, os convidados reuniam-se num banquete no Palácio Ducal. Caneletto aborda o tema construindo uma vista panorâmica da cidade que permite reconhecer os principais edifícios de Veneza.



O Grande Canal com Santa Maria della Salute
Marieschi (1710-1743)
Óleo sobre tela, 83,5 x 121 cm
Veneza, c.1738-1740
Nesta pintura a Basílica de Santa Maria della Salute, situada na Punta della Dogana, captada na margem oposta da entrada do Grande Canal. A basílica barroca, mandada construir peloSenado de Veneza em 1630 por ocasião de uma epidemia de peste, foi terminada em 1687. O arquiteto concebeu o edifício em forma octogonal de maneira a evocar a coroa da Virgem, a quem a basílica foi consagrada.



A Festa da Ascenção na Praça de São Marcos
Francesco Guardi (1712-1793)
Óleo sobre tela, 61 x 91 cm
Veneza, c.1775
O maior festival de Veneza, a Festa da Serena, que vivia o casamento simbólica de Veneza com o Mar. Avistam-se na veduta (vista urbana) a Praça de São Marcos, o Campanário, a Torre do Relógio, o Palácio Ducal, os edifícios dos altos funcionários da República de Veneza, os Procuratia. Era neste local que se situavam os stands onde eram exibidos objetos de ourivesaria e rêsteis. O primeiro plano da composição, animado por silhuetas elegantes,magnificamente distribuídos no cenáriofestivo imprime no conjunto movimento e agitação febril.



Regata no Grande Canal
Guardi (1712-1793)
Óleo sobre tela, 61 x 91 cm
Veneza, c.1775
Obra inspirada na pintura de Caneletto. Uma visão ampla do Grande Canal. O espaço em profundidade desde a tribuna próxima do Palácio Balbi, até à Ponte de Rialto, no limite do horizonte. À esquerda encontra-se a macchina, pavilhão flutuante ricamente decorado, onde eram distribuídos os prémios aos vencedores da regata.



A Largada do Bucentauro
Gaudi (1712-1793)
Óleo sobre tela, 61 x  92 cm
Veneza, c. 1780-1790
A veduta (vista urbana) representa a bacia de São Marcos no momento em que o Bucentauro, barco cerimonial que transportava o doge (o príncipe magistrado da República de Veneza entre 726 e 1797) se dirige para a Igreja de São Nicolau do Lido, para proceder à cerimónia do casamento simbólico entre Veneza e o Mar. Na popa da embarcação, ricamente decorada, destacam-se as esculturas da Prudência e da Fortaleza, enquanto o mastro sustenta o estandarte vermelho e dourado com o leão alado de Veneza. O Spozaligio del Mare, como era localmente designado, consistis no lançamento à agua do anel com que o papa Alexandre III presenteara o doge Sebastiano Ziani, e, 1177 numa evocação das vitórias naval e diplomática  que haviam proporcionado à cidade  o controlo do Adriático. As festividades prolongavam-se ao longo de quinze dias, com a realização de regatas e outras diversões, e viviam no dia de Ascensão a sua apoteose.



Vista do Molhe com o Palácio Ducal
Guardi (1712-1793)
Óleo sobre tela 48 x 78 cm
Veneza, c.1780-1790
Gaudi descreve minuciosamente nesta veluta os edifícios situados no coração de Veneza, percorrendo, da esquerda para a direita, o Armazém dos cereais,  a Zecca, a Biblioteca Marciana,o Campanário, a Torre do Relõgio, a Piazetta, a Bas+ilica de São Marcos. o Palácio Ducal,  e a Prisão. O ponto de vista frontal inspira-se na pintura de Canaletto.