A GRANDE REVOLUÇÃO
DAS MENTALIDADES NA EUROPA:
O RENASCIMENTO (Fins
do Séc.XV a fins do Séc.XVII) -I
O Renascimento é a idade dos descobrimentos e de uma visão
nova do mundo, de um mundo em que o homem determina o seu próprio destino.
Todos os pensamentos confluem para a arte, para a busca e
para a experiência. Traçam-se novos caminhos em todos os campos.
Na arte, a descrição naturalista da Natureza e do Homem é o
principal objectivo. O Homem descobre a sua humanidade e unicidade. Os rostos
irradiam uma sensação de segurança que superou os temores medievais da
retribuição divina e do Juízo Final.
A importância dos homens já não era determinada pelo
nascimento e origem mas sim, em grande parte, pelos seus feitos pessoais
realizados na infinita variedade das actividades humanas: políticas, militares,
mercantis ou artísticas.
A habilidade era decisiva.
Surgiu uma elite de homens hábeis e de líderes militares (como
Francesco Sforza em Milão), que também correspondiam a
estas qualidades.
Os Médicis, em Florença, lideravam a banca
internacional mais próspera. O círculo de amigos de Lourenço, o Magnífico, incluía artistas, poetas e estudiosos, de
todos os extractos sociais.
Na Idade Média as pessoas orgulhavam-se dos seus santos e
das suas relíquias. No Renascimento, as pessoas começavam a ter orgulho sobretudo
nos seus conterrâneos importantes, artistas, poetas e chefes militares.
Os artistas assinavam abertamente os seus trabalhos e as
suas obras e libertavam-se das restrições dos Grémios aceitando pessoalmente encomendas,
como particulares.
Surge um novo culto da fama.
Sem comentários:
Enviar um comentário