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09/02/17

A GRANDE REVOLUÇÃO DAS MENTALIDADES NA EUROPA: O RENASCIMENTO (Fins do Séc.XV a fins do Séc.XVII) -I


A GRANDE REVOLUÇÃO DAS MENTALIDADES NA EUROPA:
O RENASCIMENTO (Fins do Séc.XV a fins do Séc.XVII) -I

O Renascimento é a idade dos descobrimentos e de uma visão nova do mundo, de um mundo em que o homem determina o seu próprio destino.
Todos os pensamentos confluem para a arte, para a busca e para a experiência. Traçam-se novos caminhos em todos os campos.
Na arte, a descrição naturalista da Natureza e do Homem é o principal objectivo. O Homem descobre a sua humanidade e unicidade. Os rostos irradiam uma sensação de segurança que superou os temores medievais da retribuição divina e do Juízo Final.
A importância dos homens já não era determinada pelo nascimento e origem mas sim, em grande parte, pelos seus feitos pessoais realizados na infinita variedade das actividades humanas: políticas, militares, mercantis ou artísticas.
A habilidade era decisiva.
Surgiu uma elite de homens hábeis e de líderes militares (como Francesco Sforza em Milão), que também correspondiam a estas qualidades.
Os Médicis, em Florença, lideravam a banca internacional mais próspera. O círculo de amigos de Lourenço, o Magnífico, incluía artistas, poetas e estudiosos, de todos os extractos sociais.
Na Idade Média as pessoas orgulhavam-se dos seus santos e das suas relíquias. No Renascimento, as pessoas começavam a ter orgulho sobretudo nos seus conterrâneos importantes, artistas, poetas e chefes militares.
Os artistas assinavam abertamente os seus trabalhos e as suas obras e libertavam-se das restrições dos Grémios aceitando pessoalmente encomendas, como particulares.

Surge um novo culto da fama.

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