LAVOISIER
(1743-1794)
Foi o fundador da
Ciência Química.
O seu enorme espírito
de inventiva, a sua excepcional habilidade de experimentador e os poderes de
previsão e de síntese, fazem de Lavoisier uma das grandes figuras da História
da Ciência.
Nascido no seio duma família rica e de boa posição social,
cedo firmou contactos que o levariam a subir e a atingir elevados cargos.
Formou-se em direito, aos 21 anos, enquanto seguia cursos de ciências que
tiveram influência decisiva na sua vocação.
Aos 25 anos entrou na Academia das Ciências, de que viria a
ser presidente e desde então não mais deixou de se dedicar à investigação
científica.
O cargo de director da Administração Governamental das
Pólvoras, e os vastos recursos de que assim pode dispor, permitiu-lhe instalar
um laboratório ao tempo modelar, o melhor do seu tempo, equipado com mais de 5
milhares de instrumentos de vidro e argila: balões, retortas, cadinhos,
cápsulas, funis, etc. e para obter temperaturas elevadas utilizou, não só os
antigos fornos dos alquimistas, como também fontes caloríficas mais limpas e
manejáveis, como lâmpadas de azeite de mechas espessas acopladas e, sobretudo,
o Sol com o auxílio de lentes fortes (fornos solares). Obteve assim
temperaturas suficientemente elevadas para fazer arder um diamante. Muito
preocupado com a medida, teve sempre ao seu serviço, balanças, termómetros e
barómetros de grande precisão e inventou dispositivos que lhe permitissem aumentar
o rigor das leituras. Na situação de que desfrutava podia dar-se ao luxo de empregar
reagentes bastante puros o que era uma raridade na altura, alguns dos quais
preparados por ele mesmo.
Lavoisier encontrou na sua mulher uma colaboradora
excepcionalmente inteligente e hábil.
Lavoisier foi uma das vítimas da Época do Terror da Revolução
Francesa, tendo morrido na guilhotina, em Maio de 1794.
Deve-se a Lavoisier a primeira lista de substâncias simples (da qual constavam apenas cinco elementos).
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