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02/12/14

HISTÓRIA DA PINTURA DO SÉCULO XX: 22 - Naturalismo e outras tendências em Portugal


PORTUGAL: NATURALISMO E OUTRAS TENDÊNCIAS

Em Portugal, o Naturalismo é o movimento dominante no último terço do séc. XIX e nas duas primeiras décadas do séc. XX, ocupando grande parte do espaço que noutros países é partilhado por vários movimentos. Mesmo depois de implantadas as tendências vanguardistas, continuará a ter uma importância significativa. O Realismo, o Simbolismo e o Impressionismo foram pouco relevantes no panorama da pintura portuguesa, embora tenham influenciado os pintores naturalistas. A Arte Nova teve uma presença notável nas primeiras décadas do séc. XX, sobretudo nas artes aplicadas e decorativas.
O Naturalismo surgiu de forma pacífica. A última geração de pintores românticos aproximou-se da estética e da temática naturalista, enquanto vários dos seus discípulos viajaram por Itália e França, onde absorveram influências deste movimento.
Em Portugal, o Naturalismo caracteriza-se pelo registo de actividades rurais e domésticas, paisagens, convívios entre familiares e amigos, retratos, procissões religiosas, etc. Alguns pintores praticam também pintura histórica.
Neste movimento, merece especial referência o Grupo do Leão. Dele fizeram parte cerca de duas dezenas de pintores e intelectuais, que promoveram tertúlias e exposições com um impacto considerável no panorama artístico nacional.

Pintores referidos na sessão:
 Silva Porto
 José Malhoa
 Columbano Bordalo Pinheiro
 Marques de Oliveira
 António Ramalho
 Henrique Pousão
 João Vaz
 Aurélia de Souza
 Falcão Trigoso
 António Carneiro
 Rafael Bordalo Pinheiro
Silva Porto - Ceifeiras (1893)

José Malhoa - Bêbados (ou Festejando o S. Martinho), 1907

Columbano Bordalo Pinheiro - Antero de Quental (1889)

Marques de Oliveira - Costureiras (1884)

António Ramalho - O lanterneiro (1883)

Henrique Pousão - Cecília (1882)

João Vaz - O Sado

Aurélia de Sousa - Mulher a coser 

Falcão Trigoso - Rio com azenha

António Carneiro - A vida (1901)

Rafael Bordalo Pinheiro - Eça de Queirós (1890)

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