PORTUGAL: NATURALISMO E OUTRAS TENDÊNCIAS
Em Portugal, o Naturalismo é o movimento dominante no último terço do séc. XIX e nas duas primeiras décadas do séc. XX, ocupando grande parte do espaço que noutros países é partilhado por vários movimentos. Mesmo depois de implantadas as tendências vanguardistas, continuará a ter uma importância significativa. O Realismo, o Simbolismo e o Impressionismo foram pouco relevantes no panorama da pintura portuguesa, embora tenham influenciado os pintores naturalistas. A Arte Nova teve uma presença notável nas primeiras décadas do séc. XX, sobretudo nas artes aplicadas e decorativas.
O Naturalismo surgiu de forma pacífica. A última geração de pintores românticos aproximou-se da estética e da temática naturalista, enquanto vários dos seus discípulos viajaram por Itália e França, onde absorveram influências deste movimento.
Em Portugal, o Naturalismo caracteriza-se pelo registo de actividades rurais e domésticas, paisagens, convívios entre familiares e amigos, retratos, procissões religiosas, etc. Alguns pintores praticam também pintura histórica.
Neste movimento, merece especial referência o Grupo do Leão. Dele fizeram parte cerca de duas dezenas de pintores e intelectuais, que promoveram tertúlias e exposições com um impacto considerável no panorama artístico nacional.
Pintores referidos na sessão:
Silva Porto
José Malhoa
Columbano Bordalo Pinheiro
Marques de Oliveira
António Ramalho
Henrique Pousão
João Vaz
Aurélia de Souza
Falcão Trigoso
António Carneiro
Rafael Bordalo PinheiroSilva Porto - Ceifeiras (1893) |
José Malhoa - Bêbados (ou Festejando o S. Martinho), 1907 |
Columbano Bordalo Pinheiro - Antero de Quental (1889) |
Marques de Oliveira - Costureiras (1884) |
António Ramalho - O lanterneiro (1883) |
Henrique Pousão - Cecília (1882) |
João Vaz - O Sado |
Aurélia de Sousa - Mulher a coser |
Falcão Trigoso - Rio com azenha |
António Carneiro - A vida (1901) |
Rafael Bordalo Pinheiro - Eça de Queirós (1890) |
Sem comentários:
Enviar um comentário