A ambição cerra o coração
A pressa é inimiga da perfeição
Águas passadas não movem moinhos
Amigo não empata amigo
Amigos, amigos, negócios à parte
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura
A união faz a força
A ocasião faz o ladrão
A ignorância é a mãe de todas as doenças
Amigos dos meus amigos, meus amigos são
A cavalo dado não se olha a dente
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo
Antes só do que mal acompanhado
A pobre não prometas e a rico não devas.
A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina
A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo
A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado
A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata
A necessidade aguça o engenho
A noite é boa conselheira
A preguiça é mãe de todos os vícios
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro
A palavras (ocas/loucas) orelhas moucas
A pensar morreu um burro
A roupa suja lava-se em casa
Antes só que mal acompanhado
Antes tarde do que nunca
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas
As palavras voam, a escrita fica
As (palavras ou conversa ...) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras
Até ao lavar dos cestos é vindima
Água e vento são meio sustento
Águas passadas não movem moinhos
Boi velho gosta de erva tenra
Boca que apetece, coração que padece
Baleias no canal, terás temporal
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia
Boa romaria faz, quem em casa fica em paz
Boda molhada, boda abençoada
Burro velho não aprende línguas
Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura
Cada cabeça sua sentença
Chuva de São João, tira vinho e não dá pão
Casa roubada, trancas à porta
Casarás e amansarás
Criou a fama, deite-se na cama
Cada qual com seu igual
Cada ovelha com sua parelha
Cada macaco no seu galho
Casa de ferreiro, espeto de pau
Casamento, apartamento
Cada qual é para o que nasce
Cão que ladra não morde
Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato
Com vinagre não se apanham moscas
Coma para viver, não viva para comer
Com o direito do teu lado nunca receies dar brado
Candeia que vai à frente alumia duas vezes
Casa de esquina, ou morte ou ruína
Cada panela tem a sua tampa
Cada um sabe as linhas com se cose
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos
Casa onde entra o sol não entra o médico
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém
Cesteiro que faz um cesto faz um cento, se lhe derem verga e tempo
Com a verdade me enganas
Com papas e bolos se enganam os tolos
Comer e o coçar o mal é começar
Devagar se vai ao longe
Depois de fartos, não faltam pratos
De noite todos os gatos são pardos
Desconfia do homem que não fala e do cão que não ladra
De Espanha nem bom vento nem bom casamento
De pequenino se torce o pepino
De grão a grão enche a galinha o papo
Devagar se vai ao longe
De médico e de louco, todos temos um pouco
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és
Diz o roto ao nu 'Porque não te vestes tu?'
Depressa e bem não há quem
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer
Depois da tempestade vem a bonança
Da mão à boca vai-se a sopa
Deus ajuda, quem cedo madruga
Dos fracos não reza a história
Em casa de ferreiro, espeto de pau
Enquanto há vida, há esperança
Entre marido e mulher, não se mete a colher
Em terra de cego quem tem olho é rei
Erva daninha a geada não mata
Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão
Em tempo de guerra não se limpam armas
Falar é prata, calar é ouro
Filho de peixe, sabe nadar
Gaivotas em terra, tempestade no mar
Guardado está o bocado para quem o há de comer
Galinha de campo não quer capoeira
Gato escaldado de água fria tem medo
Guarda o que comer, não guardes o que fazer
Homem prevenido vale por dois
Há males que vêm por bem
Homem pequenino ou velhaco ou dançarino
Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles
Lua deitada, marinheiro de pé
Lua nova trovejada, 30 dias é molhada
Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão
Longe da vista, longe do coração
Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital
Manda quem pode, obedece quem deve
Mãos frias, coração quente
Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha
Mais vale cair em graça do que ser engraçado
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto
Madruga e verás trabalha e terás
Mais vale um pé no travão que dois no caixão
Mais vale uma palavra antes que duas depois
Mais vale prevenir que remediar
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha
Muita parra pouca uva
Muito alcança quem não se cansa
Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá
Muito riso pouco siso
Muitos cozinheiros estragam a sopa
Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe
Nuvem baixa sol que racha
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu
Nem tudo o que reluz é ouro
Não há bela sem senão
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Não há fome que não dê em fartura
Não vendas a pele do urso antes de o matar
Não há duas sem três
No meio é que está a virtude
No melhor pano cai a nódoa
Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
Nem oito nem oitenta
Nem tudo o que vem à rede é peixe
No aperto e no perigo se conhece o amigo
No poupar é que está o ganho
Não dá quem tem, dá quem quer bem
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
O saber não ocupa lugar
Os cães ladram e caravana passa
O seguro morreu de velho
O prometido é devido
O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura
O segredo é a alma do negócio
O bom filho à casa retorna
O casamento e a mortalha no céu se talha
O futuro a Deus pertence
O homem põe e Deus dispõe
O que não tem remédio remediado está
O saber não ocupa lugar
O seguro morreu de velho
O seu a seu dono
O sol quando nasce é para todos
O óptimo é inimigo do bom
Os amigos são para as ocasiões
Os opostos atraem-se
Os homens não se medem aos palmos
Para frente é que se anda
Pau que nasce torto jamais se endireita
Pedra que rola não cria limo
Para bom entendedor meia palavra basta
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento
Para baixo todos os santos ajudam
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera
Patrão fora, dia santo na loja
Para grandes males, grandes remédios
Preso por ter cão, preso por não ter
Paga o justo pelo pecador
Para morrer basta estar vivo
Para quem é, bacalhau basta
Passarinhos e pardais, não são todos iguais
Peixe não puxa carroça
Pela boca morre o peixe
Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber
Pimenta no cu dos outros para mim é refresco
Presunção e água benta, cada qual toma a que quer
Quando a esmola é grande o santo desconfia
Quem espera sempre alcança
Quando um não quer, dois não discutem
Quem tem telhados de vidro não atira pedras
Quem vai à guerra dá e leva
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte
Quem sai aos seus não degenera
Quem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem vê caras não vê corações
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece
Quem casa quer casa
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa
Quem com ferros mata, com ferros morre
Quem corre por gosto não cansa
Quem muito fala pouco acerta
Quem quer festa, sua-lhe a testa
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar
Quem dá aos pobres empresta a Deus
Quem cala consente
Quem mais jura é quem mais mente
Quem não tem cão, caça com gato
Quem diz as verdades, perde as amizades
Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos
Quem não deve não teme
Quem avisa amigo é
Quem ri por último ri melhor
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem não chora não mama
Quem desdenha quer comprar
Quem canta seus males espanta
Quem feio ama, bonito lhe parece
Quem não arrisca não petisca
Quem tem boca vai a Roma
Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão
Quando um cai todos o pisam
Quanto mais depressa mais devagar
Quem entra na chuva é pra se molhar
Quem boa cama fizer nela se deitará
Quem brinca com o fogo queima-se
Quem cala consente
Quem canta seus males espanta
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro
Quem muito escolhe pouco acerta
Quem nada não se afoga
Quem nasceu para a forca não morre afogado
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
Quem não sabe é como quem não vê
Quem não tem dinheiro não tem vícios
Quem não tem panos não arma tendas
Quem não trabuca não manduca
Quem o alheio veste, na praça o despe
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
Quem paga adiantado é mal servido
Quem parte velho paga novo
Quem sabe faz, quem não sabe ensina
Quem tarde vier comerá do que trouxer
Quem te cobre que te descubra
Quem tem burro e anda a pé mais burro é
Quem tem capa sempre escapa
Quem tem cem mas deve cem pouco tem
Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita
Quem tudo quer tudo perde
Quem vai ao mar avia-se em terra
Quem é vivo sempre aparece
Querer é poder
Recordar é viver
Roma e Pavia não se fez em um dia
Rei morto, rei posto
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei
Santos da casa não fazem milagres
São mais as vozes que as nozes
Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade
Todo o homem tem o seu preço
Todos os caminhos vão dar a Roma
Tristezas não pagam dívidas
Uma mão lava a outra
Uma desgraça nunca vem só
Vão-se os anéis e ficam-se os dedos
Vozes de burro não chegam aos céus
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades
15/10/10
04/10/10
03/10/10
Literatura Apocalíptica
A palavra apocalipse, do grego αποκάλυψις (termo primeiramente usado por F. Lücke) (1832) significa, em grego, "Revelação". Um "apocalipse", na terminologia do judaísmo e do cristianismo, é a revelação divina de coisas que até então permaneciam secretas a um profeta escolhido por Deus. Por extensão, passou-se a designar de "apocalipse" aos relatos escritos dessas revelações.
Apocalipse é um género de literatura revelatória com uma estrutura narrativa, na qual a revelação é mediada por um ser do outro mundo a um receptor humano, revelando uma realidade transcendente que é simultaneamente temporal, na medida em que busca salvação escatológica, e também espacial, na medida em que envolve outro mundo.
A Literatura Apocalíptica é um género literário que encontra representantes tanto na literatura canónica, quanto fora dela.
Na literatura canónica, destaca-se Daniel no Antigo Testamento; e o Apocalipse de João no Novo.
Na literatura extra canónica existem vários exemplos do género, citamos: O Apocalipse de Baruc, o Livro dos Jubileus, os Oráculos Sibilinos, os Salmos de Salomão, a Assunção de Moisés, o Apocalipse de Enoque, a Vida de Adão e Eva, o Apocalipse de Abraão, o Apocalipse de Pedro, o Apocalipse de Paulo, o Apocalipse de Tomé e o Pastor de Hermas.
A literatura apocalíptica distingue-se da profecia por vários aspectos, entre eles mencionamos: o carácter esotérico, o sofrimento dos santos aliado à esperança de libertação final mediante intervenção divina, grande julgamento intervindo na história, a vinda do futuro não como consequência do presente, e a visão dos ímpios como adversários de Deus. Outras características são: conflito cósmico, combate entre dois adversários fortes, relato em forma de visão, e atribuição de autoria a um famoso personagem do passado.
É a partir do século II a.C., no momento das grandes crises nacionais, quando Israel, agredido por outros povos, corre o risco de desaparecer como nação, que a apocalíptica floresce com grande força.
Há três fases marcantes na história da apocalíptica:
• a época da guerra dos Macabeus contra Antíoco IV Epífanes e o partido helenizante, no séc. II a.C.
• a partir do domínio romano, que se inicia com Pompeu em 63 a.C.
• durante as guerras judaicas contra os romanos em 66-73 d.C. e 131-135 d.C.
A literatura apocalíptica funciona como uma literatura de resistência: através da escrita, Israel se manifesta vivo e actuante. Os céus estão fechados? A história, porém, é ainda possível: através do livro, manifesta-se o Espírito, que garante a identidade do povo de Israel.
Provavelmente a mais antiga obra da apocalíptica judaica, o livro de Daniel é uma peça literária de resistência escrita na época da luta dos Macabeus contra a helenização no século II a.C.
Daniel não é o autor do livro. Estamos frente a um texto apocalíptico, escrito em 164 a.C., cujo autor se esconde por trás de um pseudónimo. Daniel (= Deus julga) talvez jamais tenha existido, embora haja pistas de um certo Danel em Ez 14,14.20;28,3 e um Dnil que aparece no poema de Aqhat encontrado em Ugarit, e que podem ter inspirado o legendário personagem bíblico.
Ez 14,14.20 cita Danel, o sábio Daniel , um jovem judeu de Jerusalém, é o protagonista desta narrativa que estrategicamente é situada na época dos reis babilónicos e persas, no tempo do exílio.
"Para a população em geral a demora em se cumprirem as promessas proféticas pré-exílicas e exílicas simplesmente levantou dúvidas sobre a autoridade dos próprios profetas, dúvidas que foram reforçadas pelo fato de os oráculos dos profetas jerosolimitanos não se terem cumprido. Por esta razão, ao povo pode ter diminuído constantemente a vontade de reconhecer a autoridade de profetas de qualquer tipo, e, faltando o necessário apoio social, os profetas deixaram de existir".
Mas a falência da profecia deixa um vazio que precisa ser preenchido, pois os problemas continuam. É aí que surge a apocalíptica. Neste sentido, a apocalíptica é filha e herdeira da profecia. Parece que grupos proféticos marginalizados pelo crescente poder sacerdotal vão sendo empurrados na direcção da apocalíptica.
Com a apocalíptica - e é aí que se situa a grande diferença - operava-se, portanto, a passagem do profeta que fala, para o profeta que escreve, da era do oráculo para a era do livro.
O apocalipse não é apenas um livro, ele é todo um género literário. O livro que fecha a Bíblia cristã, o Apocalipse de João de Patmos, é um apocalipse entre centenas de outros: a sua distinção maior é a de ter sido canonizado. O género apocalíptico floresceu no Oriente Médio, nos séculos I e II aC, e aparece nas literaturas judaica, cristã, gnóstica, grega, persa e latina. A essência de um apocalipse não é o fim do mundo, como geralmente se pensa, mas uma revelação do futuro glorioso que aguarda os escolhidos do Senhor. Naturalmente, para tanto, o mundo anterior, como era antes, dos velhos e hereges poderosos, precisará ser destruído - mas esse é somente um detalhe operacional. O mais importante é a vitória total, incontestável e eterna do povo de Deus - aliás, o público-alvo da história.
O conflito no qual termina o mundo anterior e começa o novo opera em nível cósmico - o céu se enrola sobre si mesmo, estrelas caem como figos de uma figueira, povos inteiros são destruídos.
Outra característica do género apocalíptico é sua relação problemática e contraditória com a História. Por um lado, cada apocalipse se escreve em resposta a uma situação histórica concreta, via de regra a submissão a algum conquistador mais forte. Entretanto, os apocalipses não se preocupam com a história passada e sim com a que virá, com a enumeração dos fatos históricos que ainda acontecerão antes do fim dos tempos e da vitória final dos escolhidos. De um modo ou de outro, a história, pregressa ou progressa, está sempre presente nos apocalipses.
Os apocalipses surgem em situações históricas específicas, tempos de grande opressão e perseguição, quando os fiéis já não têm mais esperanças de libertação. O autor do apocalipse acredita estar vivendo no pior dos mundos e escreve para leitores que compartilham dessa opinião. É uma literatura em crise, uma tentativa de organizar e entender um mundo avassalador que já não faz mais sentido. Também é uma literatura de crítica social, escrita por uma minoria descontente, impotente e desprivilegiada.
Por isso mesmo, a narrativa apocalíptica é uma tentativa de impor ordem a um universo que, do ponto de vista da comunidade oprimida, não faz mais sentido.
Uma primeira distinção importante deve ser feita: os livros proféticos são eminentemente orais: tratam, em larga medida, de registar as visões e a pregação de um profeta, ou seja, o registo do que ele disse, para serem lidos alto para indivíduos que precisem ouvi-los já os livros apocalípticos nascem como livros: são o registo escrito das visões de um profeta que conta ele mesmo o que viu, para serem lidos pelos fiéis. A maior diferença, entretanto, é a seguinte: o objectivo dos livros proféticos era mudar o comportamento de seus leitores - ou ouvintes. O povo não estava agindo de maneira justa, tinha perdido os caminhos do Senhor, se entregaram à idolatria, etc., e era o trabalho do profeta avisá-los de sua perdição iminente e lembrá-los da palavra de Deus. Caso não mudassem, naturalmente, o castigo divino seria terrível, mas o objectivo era fazê-los mudar e, assim, mudar o mundo. A literatura apocalíptica, apesar de ter em comum as visões proféticas, tem objectivos completamente diferentes: o autor apocalíptico já desistiu de mudar o mundo real. Ele escreve para uma comunidade desesperada, subalterna, frustrada, explorada, que já não vê mais saída de sua actual situação de dominação. O que faz nascer o género apocalíptico é justamente uma situação de impotência, uma percepção de que a comunidade não tem o que fazer nem como mudar o mundo: suas vias de acção estão fechadas. Um autor apocalíptico escreve não para convencer seus leitores, pregar seu arrependimento, fazê-los mudar: ele escreve justamente porque eles já não podem mais mudar; para consolá-los de que sua situação de impotência não será eterna, de que tudo é parte do plano de Deus, que seus opressores sofrerão para sempre e que a hora de sua vitória inevitável e da felicidade eterna está chegando. O profeta está sempre falando sobre o mundo real: o castigo, se vier, será administrado por exércitos inimigos e a recompensa, se for merecida, virá na forma de viver em paz na sua terra. Já o autor apocalíptico abandonou o mundo real: ele não oferece conselhos práticos, nem mesmo sobre como melhor tolerar a opressão: seu tema é cósmico, literalmente o Deus que salvará o povo.
Outra característica importante da literatura apocalíptica é ser hermética: por definição, os apocalipses são escritos para revelar (aos escolhidos) e para esconder (aos não-iniciados). Um de seus pressupostos é que os acontecimentos contemporâneos, se correctamente compreendidos, podem servir de "sinal dos tempos" para revelar a iminência do fim. Embora muitas vezes nos pareçam incompreensíveis e aleatórias, as imagens dos apocalipses vinham de longas tradições judaicas e mesopotâmicas, articulada e trabalhadas há centenas de anos.
Tradicionalmente, o apocalipse incluía catástrofe e devastação, sim, mas somente para os maus e para os ímpios; para os bons e para os fiéis, o apocalipse seria ocasião de felicidade e de vitória.
A literatura apocalíptica é bipolar. A literatura apocalíptica é uma literatura produzida e consumida dentro de uma comunidade que está tentando lidar com uma enorme perda: de poder secular e religioso, de autonomia, de liberdade e, por outro lado, traz uma sensação insuperável de júbilo e felicidade pela vitória final diante do maior de todos os inimigos.
Esta categoria de literatura foi identificada, pela maioria dos estudiosos eruditos, como “panfletos para tempos difíceis”
Apocalipse é um género de literatura revelatória com uma estrutura narrativa, na qual a revelação é mediada por um ser do outro mundo a um receptor humano, revelando uma realidade transcendente que é simultaneamente temporal, na medida em que busca salvação escatológica, e também espacial, na medida em que envolve outro mundo.
Expressa por intermédio de símbolos e complexas metáforas a situação de sofrimento do povo judeu ou dos seguidores de Cristo e sua esperança em uma intervenção messiânica salvadora ou, no caso da apocalíptica cristã, na Parusia ou segunda vinda de Cristo.
A Literatura Apocalíptica é um género literário que encontra representantes tanto na literatura canónica, quanto fora dela.
Na literatura canónica, destaca-se Daniel no Antigo Testamento; e o Apocalipse de João no Novo.
Na literatura extra canónica existem vários exemplos do género, citamos: O Apocalipse de Baruc, o Livro dos Jubileus, os Oráculos Sibilinos, os Salmos de Salomão, a Assunção de Moisés, o Apocalipse de Enoque, a Vida de Adão e Eva, o Apocalipse de Abraão, o Apocalipse de Pedro, o Apocalipse de Paulo, o Apocalipse de Tomé e o Pastor de Hermas.
A literatura apocalíptica distingue-se da profecia por vários aspectos, entre eles mencionamos: o carácter esotérico, o sofrimento dos santos aliado à esperança de libertação final mediante intervenção divina, grande julgamento intervindo na história, a vinda do futuro não como consequência do presente, e a visão dos ímpios como adversários de Deus. Outras características são: conflito cósmico, combate entre dois adversários fortes, relato em forma de visão, e atribuição de autoria a um famoso personagem do passado.
É a partir do século II a.C., no momento das grandes crises nacionais, quando Israel, agredido por outros povos, corre o risco de desaparecer como nação, que a apocalíptica floresce com grande força.
Há três fases marcantes na história da apocalíptica:
• a época da guerra dos Macabeus contra Antíoco IV Epífanes e o partido helenizante, no séc. II a.C.
• a partir do domínio romano, que se inicia com Pompeu em 63 a.C.
• durante as guerras judaicas contra os romanos em 66-73 d.C. e 131-135 d.C.
A literatura apocalíptica funciona como uma literatura de resistência: através da escrita, Israel se manifesta vivo e actuante. Os céus estão fechados? A história, porém, é ainda possível: através do livro, manifesta-se o Espírito, que garante a identidade do povo de Israel.
Provavelmente a mais antiga obra da apocalíptica judaica, o livro de Daniel é uma peça literária de resistência escrita na época da luta dos Macabeus contra a helenização no século II a.C.
Daniel não é o autor do livro. Estamos frente a um texto apocalíptico, escrito em 164 a.C., cujo autor se esconde por trás de um pseudónimo. Daniel (= Deus julga) talvez jamais tenha existido, embora haja pistas de um certo Danel em Ez 14,14.20;28,3 e um Dnil que aparece no poema de Aqhat encontrado em Ugarit, e que podem ter inspirado o legendário personagem bíblico.
Ez 14,14.20 cita Danel, o sábio Daniel , um jovem judeu de Jerusalém, é o protagonista desta narrativa que estrategicamente é situada na época dos reis babilónicos e persas, no tempo do exílio.
"Para a população em geral a demora em se cumprirem as promessas proféticas pré-exílicas e exílicas simplesmente levantou dúvidas sobre a autoridade dos próprios profetas, dúvidas que foram reforçadas pelo fato de os oráculos dos profetas jerosolimitanos não se terem cumprido. Por esta razão, ao povo pode ter diminuído constantemente a vontade de reconhecer a autoridade de profetas de qualquer tipo, e, faltando o necessário apoio social, os profetas deixaram de existir".
Mas a falência da profecia deixa um vazio que precisa ser preenchido, pois os problemas continuam. É aí que surge a apocalíptica. Neste sentido, a apocalíptica é filha e herdeira da profecia. Parece que grupos proféticos marginalizados pelo crescente poder sacerdotal vão sendo empurrados na direcção da apocalíptica.
Com a apocalíptica - e é aí que se situa a grande diferença - operava-se, portanto, a passagem do profeta que fala, para o profeta que escreve, da era do oráculo para a era do livro.
O apocalipse não é apenas um livro, ele é todo um género literário. O livro que fecha a Bíblia cristã, o Apocalipse de João de Patmos, é um apocalipse entre centenas de outros: a sua distinção maior é a de ter sido canonizado. O género apocalíptico floresceu no Oriente Médio, nos séculos I e II aC, e aparece nas literaturas judaica, cristã, gnóstica, grega, persa e latina. A essência de um apocalipse não é o fim do mundo, como geralmente se pensa, mas uma revelação do futuro glorioso que aguarda os escolhidos do Senhor. Naturalmente, para tanto, o mundo anterior, como era antes, dos velhos e hereges poderosos, precisará ser destruído - mas esse é somente um detalhe operacional. O mais importante é a vitória total, incontestável e eterna do povo de Deus - aliás, o público-alvo da história.
O conflito no qual termina o mundo anterior e começa o novo opera em nível cósmico - o céu se enrola sobre si mesmo, estrelas caem como figos de uma figueira, povos inteiros são destruídos.
Outra característica do género apocalíptico é sua relação problemática e contraditória com a História. Por um lado, cada apocalipse se escreve em resposta a uma situação histórica concreta, via de regra a submissão a algum conquistador mais forte. Entretanto, os apocalipses não se preocupam com a história passada e sim com a que virá, com a enumeração dos fatos históricos que ainda acontecerão antes do fim dos tempos e da vitória final dos escolhidos. De um modo ou de outro, a história, pregressa ou progressa, está sempre presente nos apocalipses.
Os apocalipses surgem em situações históricas específicas, tempos de grande opressão e perseguição, quando os fiéis já não têm mais esperanças de libertação. O autor do apocalipse acredita estar vivendo no pior dos mundos e escreve para leitores que compartilham dessa opinião. É uma literatura em crise, uma tentativa de organizar e entender um mundo avassalador que já não faz mais sentido. Também é uma literatura de crítica social, escrita por uma minoria descontente, impotente e desprivilegiada.
Por isso mesmo, a narrativa apocalíptica é uma tentativa de impor ordem a um universo que, do ponto de vista da comunidade oprimida, não faz mais sentido.
Uma primeira distinção importante deve ser feita: os livros proféticos são eminentemente orais: tratam, em larga medida, de registar as visões e a pregação de um profeta, ou seja, o registo do que ele disse, para serem lidos alto para indivíduos que precisem ouvi-los já os livros apocalípticos nascem como livros: são o registo escrito das visões de um profeta que conta ele mesmo o que viu, para serem lidos pelos fiéis. A maior diferença, entretanto, é a seguinte: o objectivo dos livros proféticos era mudar o comportamento de seus leitores - ou ouvintes. O povo não estava agindo de maneira justa, tinha perdido os caminhos do Senhor, se entregaram à idolatria, etc., e era o trabalho do profeta avisá-los de sua perdição iminente e lembrá-los da palavra de Deus. Caso não mudassem, naturalmente, o castigo divino seria terrível, mas o objectivo era fazê-los mudar e, assim, mudar o mundo. A literatura apocalíptica, apesar de ter em comum as visões proféticas, tem objectivos completamente diferentes: o autor apocalíptico já desistiu de mudar o mundo real. Ele escreve para uma comunidade desesperada, subalterna, frustrada, explorada, que já não vê mais saída de sua actual situação de dominação. O que faz nascer o género apocalíptico é justamente uma situação de impotência, uma percepção de que a comunidade não tem o que fazer nem como mudar o mundo: suas vias de acção estão fechadas. Um autor apocalíptico escreve não para convencer seus leitores, pregar seu arrependimento, fazê-los mudar: ele escreve justamente porque eles já não podem mais mudar; para consolá-los de que sua situação de impotência não será eterna, de que tudo é parte do plano de Deus, que seus opressores sofrerão para sempre e que a hora de sua vitória inevitável e da felicidade eterna está chegando. O profeta está sempre falando sobre o mundo real: o castigo, se vier, será administrado por exércitos inimigos e a recompensa, se for merecida, virá na forma de viver em paz na sua terra. Já o autor apocalíptico abandonou o mundo real: ele não oferece conselhos práticos, nem mesmo sobre como melhor tolerar a opressão: seu tema é cósmico, literalmente o Deus que salvará o povo.
Outra característica importante da literatura apocalíptica é ser hermética: por definição, os apocalipses são escritos para revelar (aos escolhidos) e para esconder (aos não-iniciados). Um de seus pressupostos é que os acontecimentos contemporâneos, se correctamente compreendidos, podem servir de "sinal dos tempos" para revelar a iminência do fim. Embora muitas vezes nos pareçam incompreensíveis e aleatórias, as imagens dos apocalipses vinham de longas tradições judaicas e mesopotâmicas, articulada e trabalhadas há centenas de anos.
Tradicionalmente, o apocalipse incluía catástrofe e devastação, sim, mas somente para os maus e para os ímpios; para os bons e para os fiéis, o apocalipse seria ocasião de felicidade e de vitória.
A literatura apocalíptica é bipolar. A literatura apocalíptica é uma literatura produzida e consumida dentro de uma comunidade que está tentando lidar com uma enorme perda: de poder secular e religioso, de autonomia, de liberdade e, por outro lado, traz uma sensação insuperável de júbilo e felicidade pela vitória final diante do maior de todos os inimigos.
Esta categoria de literatura foi identificada, pela maioria dos estudiosos eruditos, como “panfletos para tempos difíceis”
02/10/10
Fontes pré-clássicas da Literatura Apocalíptica
FONTES PRÉ-CLÁSSICAS DA LITERATURA APOCALÍPTICA:
Anzu, como Mito do Combate: Prólogo, crise da água e solução, comissão de Ninurta, batalha e vitória, celebração.
Lugal-e e
Enuma elish.
Exemplificação com o caso de Canaã:
O Ciclo de Baal.
Exemplificação com a Bíblia:
Êxodo 15.
OS ELEMENTOS DAS FONTES PRÉ-CLÁSSICAS QUE SE REVELAM NA LITERATURA APOCALÍPTICA:
Assembleias a uma só voz - Canaã e Bíblia
As assembleias sôd e 'edâ.
Vestígios da assembleia dos deuses no texto bíblico: Salmos 82:1 e 89:8, Jeremias 23:18 e Jó 15:8
Vestígios de uma assembleia de divindades que toma decisões: Génesis 1:26 e 11:7.
Evidências no texto bíblico de um deus maior: Êxodo 15:11 e Deuteronómio 3:24,1 Reis 8:23, Salmos 86:8 e 95:3.
Evidências de deuses: Génesis 5:21-24 e 6:1-4 (ha'elohim e 'elohim)
''Arquétipo'' do Mito do Combate:
- O Mito do Combate,
- Vaticinia ex eventu e
- Visão em Sonho.
Anzu, como Mito do Combate: Prólogo, crise da água e solução, comissão de Ninurta, batalha e vitória, celebração.
Lugal-e e
Enuma elish.
Exemplificação com o caso de Canaã:
O Ciclo de Baal.
Exemplificação com a Bíblia:
Êxodo 15.
OS ELEMENTOS DAS FONTES PRÉ-CLÁSSICAS QUE SE REVELAM NA LITERATURA APOCALÍPTICA:
- A ASSEMBLEIA DOS DEUSES
Assembleias a uma só voz - Canaã e Bíblia
As assembleias sôd e 'edâ.
Vestígios da assembleia dos deuses no texto bíblico: Salmos 82:1 e 89:8, Jeremias 23:18 e Jó 15:8
Vestígios de uma assembleia de divindades que toma decisões: Génesis 1:26 e 11:7.
Evidências no texto bíblico de um deus maior: Êxodo 15:11 e Deuteronómio 3:24,1 Reis 8:23, Salmos 86:8 e 95:3.
Evidências de deuses: Génesis 5:21-24 e 6:1-4 (ha'elohim e 'elohim)
- A AMEAÇA CÓSMICA
- O MONSTRO
- O OBSERVADOR
''Arquétipo'' do Mito do Combate:
- relação entre o deus velho e o deus novo
- ameaça de ordem cósmica
- o mal como força da natureza
- julgamento dos inimigos (e.g., Enuma elish VI:11-32, Daniel 7 e 8-12, Revelação 21:1)
- vitória do deus (e.g., Revelação 21:1).
Estudo do género Viticinia ex eventu:
Daniel 7 e 8-12
Apocalipse das Semanas,
Apocalipse dos Animais (1 Enoque 83-90)
Oráculos Sibilinos
Profecias na 3ª pessoa e profecias na 1ª pessoa
Estudo do género Visão num Sonho:
Daniel 7
As origens da humanidade - Período Neolítico (10.000 a.C. - 3.000 a.C.)
Há cerca de 10.000 anos, modificações climáticas em muitas regiões da Terra, alteraram a fauna, a flora e o modo de vida das populações.
O novo clima, quente e húmido, levou ao recuo dos gelos para as regiões polares e ao aparecimento de plantas gramíneas, como o trigo e a cevada.
Inicialmente o Homem apenas recolhia os cereais, mas, através da observação da queda das sementes e da sua germinação, aprendeu a cultivá-los. E assim descobriu a agricultura.
Simulâneamente à descoberta da agricultura, o Homem começou a domesticar os primeiros animais: o cão, o carneiro, a cabra, o porco e o boi. Construíram-se cercas e currais e obtinha-se assim leite, carne, peles, lã e ajuda nos trabalhos agrícolas.
O primeiro foco de agricultura e pastorícia ocorreu na região do Crescente Fértil.
Inicia-se assim uma nova fase da Pré-História - O Neolítico.
O Homem passou de recolector a produtor e desenvolveu uma economia de produção.
Os progressos técnicos foram notáveis.
A agricultura e a pastorícia exigiram a invenção de novas técnicas e instrumentos.
Nesta época o Homem continuou a fabricar a maior parte dos instrumentos em pedra. Porém ao aplicar a técnica do polimento tornou-os mais resistentes e perfeitos.
Para o trabalho agrícola fabricou-se a enxada, o machado, a foice e o arado. A mó e o almofariz destinavam-se á moagem de cereais.
Outras inovações técnicas do Neolítico resultaram da necessidade de armazenar e transportar produtos, tais como a cerâmica e a cestaria.
Por sua vez a invenção do tear manual permitiu o fabrico de tecidos e o surgimento de uma outra ténica, a tecelagem.
Também se inventou a roda e a vela.
No período Neolítico o Homem tornou-se agricultor, pastor e artesão.
SEDENTARIZAÇÃO
Com a descoberta da agricultura e da domesticação de animais o Homem deixou o modo de vida nómada. Como não podia abandonar as suas terras e rebanhos, passou a viver permanentemente no mesmo local.
REVOLUÇÃO NEOLÍTICA
Neste período as transformações na vida do homem foram tão profundas que os historiadores consideram que ocorreu uma revolução, designada revolução neolítica.
Os agricultores e pastores concentraram-se em pequenos povoados, junto das terras férteis e na proximidade de água.
Apareceram então os primeiros aldeamentos. Eram protegidos por fossos e muralhas. As casas eram construídas com materiais disponíveis na região, tais como pedra, madeira e barro e cobertas de colmo.
É no Próximo Oriente que se encontram os vestígios mais antigos de aldeamentos Neolíticos, como Çatal Huyuk (Turquia), Jericó (Israel) e Jarmo (Iraque).
DIFERENCIAÇÃO SOCIAL
O aparecimento dos primeiros povoados e da economia de produção permitiu a acumulação de excedentes., que explica as profundas alterações na organização social da tribo.
Deste modo estabeleceu-se uma divisão do trabalho devido à especialização de funções, já que era necessário que todos os membros da tribo praticassem actividades ligadas à produção ou obtenção de alimentos.
Estas alterações promoveram a diferenciação e a hierarquia social com base na idade (os mais velhos dirigiam a comunidade), sexo (as mulheres dedicavam-se à agricultura e os homens à caça e à pastorícia), riqueza (a posse da terra e de rebanhos) e funções desempenhadas por cada indivíduo ( por exemplo, sacerdotes, guerreiros e chefes).
CULTOS
O Homem do Neolítico para sobreviver dependia da agricultura e da pastorícia. Por isso sentiu necessidade de prestar culto às forças da natureza, ou seja, ao Sol, a água, ao vento, à terra e à lua.
Nesta época o Homem acreditaria que ao divinizar a Natureza através das suas práticas religiosas, contribuía para a obtenção de abundantes colheitas e para a reprodução de animais.
A principal divindade das comunidades agrícolas do Neolítico foi a Deusa-Mãe, representada por estatuetas de figuras femininas.
A associação estabelecida entre a terra e a mulher reside no facto de, tanto uma como outra, simbolizarem a vida e a fertilidade. Desta forma, as deusas-mães são representações dos cultos agrários do neolítico.
NOVAS FORMAS ARTÍSTICAS
No Neolítico, as comunidades também prestavam culto aos mortos através da construção de monumentos grandiosos e, ainda, aos astros, nomeadamente à Lua e ao Sol.
Uma nova forma de arte nasceu neste período: Os megalitos.
Estes monumentos eram feitos com enormes blocos de pedra e aparecem em toda a Europa.
Os monumentos megalíticos apresentam várias formas:
. Anta ou Dólmen, monumento funerário, construído a partir de três ou mais pedras colocadas ao alto e coberto por lajes, onde se enterravam os mortos.
. Menir, grande bloco de pedra, colocado verticalmente no solo. É o monumento funerário mais simples.
. Alinhamento, agrupamento de menires em linha, relacionados com o culto dos astros e da Natureza.
. Cromeleque, agrupamento de menires dispostos geralmente em círculo, associado ao culto dos astros e da Natureza, considerado um local de rituais religiosos e de encontro tribal.
O novo clima, quente e húmido, levou ao recuo dos gelos para as regiões polares e ao aparecimento de plantas gramíneas, como o trigo e a cevada.
Inicialmente o Homem apenas recolhia os cereais, mas, através da observação da queda das sementes e da sua germinação, aprendeu a cultivá-los. E assim descobriu a agricultura.
Simulâneamente à descoberta da agricultura, o Homem começou a domesticar os primeiros animais: o cão, o carneiro, a cabra, o porco e o boi. Construíram-se cercas e currais e obtinha-se assim leite, carne, peles, lã e ajuda nos trabalhos agrícolas.
O primeiro foco de agricultura e pastorícia ocorreu na região do Crescente Fértil.
Inicia-se assim uma nova fase da Pré-História - O Neolítico.
O Homem passou de recolector a produtor e desenvolveu uma economia de produção.
Os progressos técnicos foram notáveis.
A agricultura e a pastorícia exigiram a invenção de novas técnicas e instrumentos.
Nesta época o Homem continuou a fabricar a maior parte dos instrumentos em pedra. Porém ao aplicar a técnica do polimento tornou-os mais resistentes e perfeitos.
Para o trabalho agrícola fabricou-se a enxada, o machado, a foice e o arado. A mó e o almofariz destinavam-se á moagem de cereais.
Outras inovações técnicas do Neolítico resultaram da necessidade de armazenar e transportar produtos, tais como a cerâmica e a cestaria.
Por sua vez a invenção do tear manual permitiu o fabrico de tecidos e o surgimento de uma outra ténica, a tecelagem.
Também se inventou a roda e a vela.
No período Neolítico o Homem tornou-se agricultor, pastor e artesão.
SEDENTARIZAÇÃO
Com a descoberta da agricultura e da domesticação de animais o Homem deixou o modo de vida nómada. Como não podia abandonar as suas terras e rebanhos, passou a viver permanentemente no mesmo local.
REVOLUÇÃO NEOLÍTICA
Neste período as transformações na vida do homem foram tão profundas que os historiadores consideram que ocorreu uma revolução, designada revolução neolítica.
Os agricultores e pastores concentraram-se em pequenos povoados, junto das terras férteis e na proximidade de água.
Apareceram então os primeiros aldeamentos. Eram protegidos por fossos e muralhas. As casas eram construídas com materiais disponíveis na região, tais como pedra, madeira e barro e cobertas de colmo.
É no Próximo Oriente que se encontram os vestígios mais antigos de aldeamentos Neolíticos, como Çatal Huyuk (Turquia), Jericó (Israel) e Jarmo (Iraque).
DIFERENCIAÇÃO SOCIAL
O aparecimento dos primeiros povoados e da economia de produção permitiu a acumulação de excedentes., que explica as profundas alterações na organização social da tribo.
Deste modo estabeleceu-se uma divisão do trabalho devido à especialização de funções, já que era necessário que todos os membros da tribo praticassem actividades ligadas à produção ou obtenção de alimentos.
Estas alterações promoveram a diferenciação e a hierarquia social com base na idade (os mais velhos dirigiam a comunidade), sexo (as mulheres dedicavam-se à agricultura e os homens à caça e à pastorícia), riqueza (a posse da terra e de rebanhos) e funções desempenhadas por cada indivíduo ( por exemplo, sacerdotes, guerreiros e chefes).
CULTOS
O Homem do Neolítico para sobreviver dependia da agricultura e da pastorícia. Por isso sentiu necessidade de prestar culto às forças da natureza, ou seja, ao Sol, a água, ao vento, à terra e à lua.
Nesta época o Homem acreditaria que ao divinizar a Natureza através das suas práticas religiosas, contribuía para a obtenção de abundantes colheitas e para a reprodução de animais.
A principal divindade das comunidades agrícolas do Neolítico foi a Deusa-Mãe, representada por estatuetas de figuras femininas.
A associação estabelecida entre a terra e a mulher reside no facto de, tanto uma como outra, simbolizarem a vida e a fertilidade. Desta forma, as deusas-mães são representações dos cultos agrários do neolítico.
NOVAS FORMAS ARTÍSTICAS
No Neolítico, as comunidades também prestavam culto aos mortos através da construção de monumentos grandiosos e, ainda, aos astros, nomeadamente à Lua e ao Sol.
Uma nova forma de arte nasceu neste período: Os megalitos.
Estes monumentos eram feitos com enormes blocos de pedra e aparecem em toda a Europa.
Os monumentos megalíticos apresentam várias formas:
. Anta ou Dólmen, monumento funerário, construído a partir de três ou mais pedras colocadas ao alto e coberto por lajes, onde se enterravam os mortos.
. Menir, grande bloco de pedra, colocado verticalmente no solo. É o monumento funerário mais simples.
. Alinhamento, agrupamento de menires em linha, relacionados com o culto dos astros e da Natureza.
. Cromeleque, agrupamento de menires dispostos geralmente em círculo, associado ao culto dos astros e da Natureza, considerado um local de rituais religiosos e de encontro tribal.
As origens da humanidade - Período Paleolítico (3.000.000 a.C. - 10.000 a.C.)
As origens do Homem remontam ao aparecimento dos primeiros hominídeos há cerca de 4 milhões de anos, em África.
O australopiteco é considerado o primeiro hominídeo.
Os antepassados do Homem apresentavam características físicas e mentais diferentes das do Homem actual.
A sua evolução verificou-se através de um longo e lento processo - hominização - que chegou até ao Homo sapiens sapiens, o Homem actual.
O estudo deste período da Humanidade, denominado Paleolítico (período da pedra lascada) tem sido desenvolvido pela arqueologia, ciência que pesquisa e interpreta os vestígios da actividade humana.
O processo de hominização foi simultâneo ao fabrico dos primeiros instrumentos pelo Homo habilis. Os primeiros instrumentos, seixos quebrados, eram talhados numa só face, sendo depois aperfeiçoados em bifaces.
4.000.000 anos - Australopiteco - bipedia, verticalidade, libertação da mão, cerca de 1,20 m.
2.000.000 anos - Homo habilis - fabrico de instrumentos, desenvolvimento da inteligência, cerca de 1,40 m.
1.400.000 anos - Homo erectus - descoberta e domínio do fogo, instrumentos bifaces, cerca de 1,50 m.
100.000 anos - Homo sapiens - Ritos mágicos e culto dos mortos, pontas de lanças, cerca de 1,60 m.
35.000 anos - Homo sapiens sapiens - Arte rupestre e arte móvel, arpão, propulsor, cerca de 1,80 m.
Os primeiros homens praticavam uma economia recolectora - para se alimentar dependiam daquilo que a Natureza lhes oferecia. Caçavam, pescavam e recolhiam raízes, frutos silvestres, vegetais e ovos.
A procura constante de alimentos impôs o nomadismo quando os alimentos se esgotavamo Homem deslocava-se para outras regiões para garantir a sua subsistência.
há cerca de 400.000 anos o Homo erectus descobriu a forma de produzir o fogo, o que constituíu uma ds principais conquistas do Homem no domínio da natureza.
O desenvolvimento da cooperação entre os membros da comunidade, em tarefas do quitidiano como a caça e a recolecção, conduziu à organização social (divisão de tarefas), o que conduziu a uma melhoria alimentar e ao crescimento populacional.
As primeiras migrações fizeram-se progressivamente a partir de África e expandiram-se para outros continentes, sendo os primeiros a Europa e a Ásia, seguindo-se os continentes australiano e americano nos finais do paleolítico. A última glaciação provocou a diminuição do nível das águas do mar e cobriu de gelo as terras e mares do Norte. Tal fenómeno permitiu a ligação entre alguns continentes como a Ásia e a América. No final do Paleolítico superior todos os continentes eram habitados pelo homem.
Sabemos pouco acerca das crenças dos primeiros Homens. Porém os documentos indiciam que no Paleolítico, o Homem praticava ritos mágicos como uma forma de dominar a natureza e de salvaguardar a sua sobrevivência.
O Homo sapiens terá sido o primeiro hominídeo a realizar o enterramento dos seus mortos. O culto dos mortos está bem presente em sepulturas em que o cadáver era enterrado em posição fetal, pintado, coberto de flores e com adornos. Esta prática revela que o Homem provavelmente acreditava na vida para além da morte. Outros rituais seriam praticados, tais como sacrifícios humanos e danças com utilização de máscaras por feiticeiros.
As primeiras manifestações artísticas do Homem remontam ao Paleolítico Superior, entre o 35º e o 9º milénio a.C.
A Arte Rupestre ou Parietal foi desnvolvida em grutas, cavernas e em rochas ao ar livre, com pinturas, relevos e gravuras. As cenas de caça e pinturas de animais são os principais temas deste tipo de arte. Mas o Homem também pintava marcas de mãos humanas e símbolos. A figura humana raramente aparece na arte rupestre.
Outro tipo de arte do Paleolítico foi a arte móvel. Pequenas estatuetas femininas (Vénus) e instrumentos com cabeças de animais eram esculpidos em pedra, osso ou marfim.
A arte paleolítica está associada às crenças religiosas do Homem neste período. Tem um significado mágico-religioso, em que a representação de cenas de caça pretendia assegurar uma boa caçada através do desenho de animais atingidos por setas. Por sua vez, as Vénus representavam a fecundidade da mulher através das suas formas físicas exageradas.
O australopiteco é considerado o primeiro hominídeo.
Os antepassados do Homem apresentavam características físicas e mentais diferentes das do Homem actual.
A sua evolução verificou-se através de um longo e lento processo - hominização - que chegou até ao Homo sapiens sapiens, o Homem actual.
O estudo deste período da Humanidade, denominado Paleolítico (período da pedra lascada) tem sido desenvolvido pela arqueologia, ciência que pesquisa e interpreta os vestígios da actividade humana.
O processo de hominização foi simultâneo ao fabrico dos primeiros instrumentos pelo Homo habilis. Os primeiros instrumentos, seixos quebrados, eram talhados numa só face, sendo depois aperfeiçoados em bifaces.
4.000.000 anos - Australopiteco - bipedia, verticalidade, libertação da mão, cerca de 1,20 m.
2.000.000 anos - Homo habilis - fabrico de instrumentos, desenvolvimento da inteligência, cerca de 1,40 m.
1.400.000 anos - Homo erectus - descoberta e domínio do fogo, instrumentos bifaces, cerca de 1,50 m.
100.000 anos - Homo sapiens - Ritos mágicos e culto dos mortos, pontas de lanças, cerca de 1,60 m.
35.000 anos - Homo sapiens sapiens - Arte rupestre e arte móvel, arpão, propulsor, cerca de 1,80 m.
Os primeiros homens praticavam uma economia recolectora - para se alimentar dependiam daquilo que a Natureza lhes oferecia. Caçavam, pescavam e recolhiam raízes, frutos silvestres, vegetais e ovos.
A procura constante de alimentos impôs o nomadismo quando os alimentos se esgotavamo Homem deslocava-se para outras regiões para garantir a sua subsistência.
há cerca de 400.000 anos o Homo erectus descobriu a forma de produzir o fogo, o que constituíu uma ds principais conquistas do Homem no domínio da natureza.
O desenvolvimento da cooperação entre os membros da comunidade, em tarefas do quitidiano como a caça e a recolecção, conduziu à organização social (divisão de tarefas), o que conduziu a uma melhoria alimentar e ao crescimento populacional.
As primeiras migrações fizeram-se progressivamente a partir de África e expandiram-se para outros continentes, sendo os primeiros a Europa e a Ásia, seguindo-se os continentes australiano e americano nos finais do paleolítico. A última glaciação provocou a diminuição do nível das águas do mar e cobriu de gelo as terras e mares do Norte. Tal fenómeno permitiu a ligação entre alguns continentes como a Ásia e a América. No final do Paleolítico superior todos os continentes eram habitados pelo homem.
Sabemos pouco acerca das crenças dos primeiros Homens. Porém os documentos indiciam que no Paleolítico, o Homem praticava ritos mágicos como uma forma de dominar a natureza e de salvaguardar a sua sobrevivência.
O Homo sapiens terá sido o primeiro hominídeo a realizar o enterramento dos seus mortos. O culto dos mortos está bem presente em sepulturas em que o cadáver era enterrado em posição fetal, pintado, coberto de flores e com adornos. Esta prática revela que o Homem provavelmente acreditava na vida para além da morte. Outros rituais seriam praticados, tais como sacrifícios humanos e danças com utilização de máscaras por feiticeiros.
As primeiras manifestações artísticas do Homem remontam ao Paleolítico Superior, entre o 35º e o 9º milénio a.C.
A Arte Rupestre ou Parietal foi desnvolvida em grutas, cavernas e em rochas ao ar livre, com pinturas, relevos e gravuras. As cenas de caça e pinturas de animais são os principais temas deste tipo de arte. Mas o Homem também pintava marcas de mãos humanas e símbolos. A figura humana raramente aparece na arte rupestre.
Outro tipo de arte do Paleolítico foi a arte móvel. Pequenas estatuetas femininas (Vénus) e instrumentos com cabeças de animais eram esculpidos em pedra, osso ou marfim.
A arte paleolítica está associada às crenças religiosas do Homem neste período. Tem um significado mágico-religioso, em que a representação de cenas de caça pretendia assegurar uma boa caçada através do desenho de animais atingidos por setas. Por sua vez, as Vénus representavam a fecundidade da mulher através das suas formas físicas exageradas.
01/10/10
Calendário da Terra, segundo prof. Calamar
TEMPOS DE FORMAÇÃO
.Estabelecimento do sistema solar
.Esfriamento da Terra
.Princípio da atmosfera e da hidrosfera
.Formação dos continentes e das bacias dos oceanos
ARQUEOZOICA
Começam a aparecer criaturas vivas sobre a Terra
PROTEROZOICA
Princípio de vários troncos de invertebrados
ERA PALEOZOICA - PERÍODO CAMBRIANO (600.000.000 de anos)
Povoamento do mar por invertebrados (só invertebrados: Braquiopodos, Trilobitas e outras formas de conchas, etc.)
ERA PALEOZOICA - PERÍODO ORDOVICIANO (500.000.000 de anos)
Invertebrados (Cistoides, Blastoides, Cefalópodos, Trilobitas e outras formas de conchas)
ERA PALEOZOICA - PERÍODO SILURIANO (450.000.000 de anos)
Peixes, princípio dos animais terrestres (primeiros animais que respiram ar - escorpiões, corais, peixes encouraçados, braquiopodos, trilobitas, moluscos, etc.)
ERA PALEOZOICA - PERÍODO DEVONIANO (310.000.000 a 400.000.000 de anos)
Princípio da flora terrestre. Primeiros anfíbios (carangueijos, conchas terrestres, insectos, tubarões, outros peixes, moluscos, crinoides)
ERA PALEOZOICA - PERÍODO CARBONÍFERO (260.000.000 a 300.000.000 de anos)
Anfíbios. Surgimento de insectos. Primeiros répteis. (Carangueijos, Peixes pneumobrânquios, aranhas, muitos insectos, anfíbios, crinoides, etc.)
ERA PALEOZOICA - PERÍODO PERMIANO (200.000.000 de anos)
Muitos dos répteis primitivos (possíveis ancestrais dos mamíferos, cefalópodes, etc.)
ERA MESOZOICA - PERÍODO TRIÁSSICO (180.000.000 de anos)
Primitivos dinossaurios, outros répteis, amonitas.
ERA MESOZOICA - PERÍODO JURÁSSICO (100.000.000 a 150.000.000 de anos)
Primeiros pássaros. Dinossáurios (Brontossáurios, Estegossáurios), Plesiossáurios, Arqueoptérix, Répteis, Ictiossáurios, Répteis Pterodactilos.
ERA MESOZOICA - PERÍODO CRETÁCEO (70.000.000 a 90.000.000 de anos)
Princípio da flora moderna. Insectos superiores. Dinossáurios (Tiranossáurio, Triceratops, Tracodonte, etc.). Peixes. Mosassáurios. Pterodactilos. Pássaros dentados. Tartarugas. Pequenos mamíferos.
ERA CENOZOICA - PERÍODO EOCENO (60.000.000 de anos)
Uintaterio. Cavalo de 4 dedos. Zeuglodonte. Carnívoros primitivos. Primitivos herbívoros.
ERA CENOZOICA - PERÍODO OLIGOCENO (26.000.000 de anos)
Mamíferos. Titanoterio. Hienodonte. Primitivos Eloterios.
ERA CENOZOICA - PERÍODO MIOCENO (18.000.000 de anos)
Moropos. Elotérios. Pequenos rinocerontes. Cavalos de 3 dedos. Mastodontes de 4 presas. Oreodontes.
ERA CENOZOICA - PERÍODO PLIOCENO (6.000.000 de anos)
Cavalos de 3 dedos. Girafas. Camelos. Mastodontes.
ERA CENOZOICA - PERÍODO PLEISTOCENO (1.000.000 de anos). ÉPOCA GLACIAL.
Homem primitivo. Mamutes. Mastodontes. Cervo-alces. Castor gigante. Tapir. Megaterio. Cliptodonte. Tigres com dentes de sabre. Bisontes. Cavalos.
ERA CENOZOICA - TEMPOS RECENTES. ÉPOCA PÓS-GLACIAL
Flora e Fauna actuais.
.Estabelecimento do sistema solar
.Esfriamento da Terra
.Princípio da atmosfera e da hidrosfera
.Formação dos continentes e das bacias dos oceanos
ARQUEOZOICA
Começam a aparecer criaturas vivas sobre a Terra
PROTEROZOICA
Princípio de vários troncos de invertebrados
ERA PALEOZOICA - PERÍODO CAMBRIANO (600.000.000 de anos)
Povoamento do mar por invertebrados (só invertebrados: Braquiopodos, Trilobitas e outras formas de conchas, etc.)
ERA PALEOZOICA - PERÍODO ORDOVICIANO (500.000.000 de anos)
Invertebrados (Cistoides, Blastoides, Cefalópodos, Trilobitas e outras formas de conchas)
ERA PALEOZOICA - PERÍODO SILURIANO (450.000.000 de anos)
Peixes, princípio dos animais terrestres (primeiros animais que respiram ar - escorpiões, corais, peixes encouraçados, braquiopodos, trilobitas, moluscos, etc.)
ERA PALEOZOICA - PERÍODO DEVONIANO (310.000.000 a 400.000.000 de anos)
Princípio da flora terrestre. Primeiros anfíbios (carangueijos, conchas terrestres, insectos, tubarões, outros peixes, moluscos, crinoides)
ERA PALEOZOICA - PERÍODO CARBONÍFERO (260.000.000 a 300.000.000 de anos)
Anfíbios. Surgimento de insectos. Primeiros répteis. (Carangueijos, Peixes pneumobrânquios, aranhas, muitos insectos, anfíbios, crinoides, etc.)
ERA PALEOZOICA - PERÍODO PERMIANO (200.000.000 de anos)
Muitos dos répteis primitivos (possíveis ancestrais dos mamíferos, cefalópodes, etc.)
ERA MESOZOICA - PERÍODO TRIÁSSICO (180.000.000 de anos)
Primitivos dinossaurios, outros répteis, amonitas.
ERA MESOZOICA - PERÍODO JURÁSSICO (100.000.000 a 150.000.000 de anos)
Primeiros pássaros. Dinossáurios (Brontossáurios, Estegossáurios), Plesiossáurios, Arqueoptérix, Répteis, Ictiossáurios, Répteis Pterodactilos.
ERA MESOZOICA - PERÍODO CRETÁCEO (70.000.000 a 90.000.000 de anos)
Princípio da flora moderna. Insectos superiores. Dinossáurios (Tiranossáurio, Triceratops, Tracodonte, etc.). Peixes. Mosassáurios. Pterodactilos. Pássaros dentados. Tartarugas. Pequenos mamíferos.
ERA CENOZOICA - PERÍODO EOCENO (60.000.000 de anos)
Uintaterio. Cavalo de 4 dedos. Zeuglodonte. Carnívoros primitivos. Primitivos herbívoros.
ERA CENOZOICA - PERÍODO OLIGOCENO (26.000.000 de anos)
Mamíferos. Titanoterio. Hienodonte. Primitivos Eloterios.
ERA CENOZOICA - PERÍODO MIOCENO (18.000.000 de anos)
Moropos. Elotérios. Pequenos rinocerontes. Cavalos de 3 dedos. Mastodontes de 4 presas. Oreodontes.
ERA CENOZOICA - PERÍODO PLIOCENO (6.000.000 de anos)
Cavalos de 3 dedos. Girafas. Camelos. Mastodontes.
ERA CENOZOICA - PERÍODO PLEISTOCENO (1.000.000 de anos). ÉPOCA GLACIAL.
Homem primitivo. Mamutes. Mastodontes. Cervo-alces. Castor gigante. Tapir. Megaterio. Cliptodonte. Tigres com dentes de sabre. Bisontes. Cavalos.
ERA CENOZOICA - TEMPOS RECENTES. ÉPOCA PÓS-GLACIAL
Flora e Fauna actuais.
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