1 - Quando Portugal era
Lusitânia
Era uma vez um povo que vivia no
ocidente da Península Ibérica. Eram os Lusitanos. Corajosos até mais não,
sabiam defender a sua pátria e os seus haveres da cobiça dos invasores. Por
isso, quando o exército romano quis ocupar-lhes a terra e fazer deles seus
escravos, logo o enfrentaram com valentia, chefiados por Viriato que, embora um
simples pastor dos Montes Hermínios (ao depois, Serra da Estrela), conseguiu
derrotar os inimigos bem armados e vencedores de tantas difíceis batalhas. Vendo
estes que com lealdade não podiam dominar a Lusitânia, convenceram alguns
falsos amigos de Viriato a matá-lo à traição. Mas a morte do bravo pastor foi
inútil, pois um general romano, Sertório,
substituiu-o no comando e só mais tarde a Lusitânia se transformou em colónia
de Roma.
Durante 300 anos invasores
traçaram pontes e estradas, ergueram-lhe cidades magníficas, deram leis aos
habitantes e fertilidade aos campos. Depois, dos confins da Europa, desceram outros
povos violentos e bárbaros que destroçaram os romanos e lhes destruíram a
civilização. Até que foi a vez dos Visigodos, com os seus reis, ocuparem a
península durante 150 anos, edificando castelos e igrejas, pois o catolicismo
já penetrara nas suas almas. Mas a Lusitânia iria sofrer ainda mais uma
invasão: a dos Árabes, vindos do norte de África, que por aqui permaneceram
vários séculos.
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