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15/09/14

HISTÓRIA DA PINTURA DO SÉCULO XX: 12 - Pintura NAIF

PINTURA NAIF
Não existe um movimento de Pintura Naïf, já que os diferentes pintores não mantinham contacto uns com os outros, desenvolvendo percursos pessoais, normalmente afastados dos meios artísticos.
A expressão Naïf, que significa “ingénuo”, vingou, mas por ter contornos algo depreciativos há quem prefira designar os artistas como “primitivos modernos”.
Os artistas Naïf não têm formação académica, sendo, por norma, autodidatas. De um modo geral produzem pintura figurativa, com falhas ao nível da perspetiva e das proporções, assim como do rigor anatómico.
Sobretudo a partir do final do séc. XIX surgiram pintores Naïf cuja obra importa estudar, devido ao nível artístico que apresenta e a alguns aspectos surpreendentes, como o colorido utilizado, os ambientes criados e as situações representadas por vezes insólitas ou até cómicas.
De um modo geral, os artistas Naïf tendem a desvalorizar a sua obra por não a acharem erudita e por considerarem que o que pintam não está “bem feito”. Como tal, não têm noção da importância que a sua obra pode ter, quer para estudo dos especialistas, quer para a apreciação estética do público em geral.
 Pintores NAIF:
 Henri Rousseau
 André Bauchant
 Camille Bombois 
Séraphine de Senlis

Henri Rousseau - Surpresa

André Bauchant - A barca de Cleópatra

Camille Bombois - Cavalo branco

Seráphine de Sanlis - Bouquet de folhas

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