PINTURA NAIF
Não existe um movimento de Pintura
Naïf, já que os diferentes pintores não mantinham contacto uns com os outros,
desenvolvendo percursos pessoais, normalmente afastados dos meios
artísticos.
A expressão Naïf, que significa “ingénuo”,
vingou, mas por ter contornos algo depreciativos há quem prefira designar os
artistas como “primitivos modernos”.
Os artistas Naïf não têm formação
académica, sendo, por norma, autodidatas. De um modo geral produzem pintura
figurativa, com falhas ao nível da perspetiva e das proporções, assim como do
rigor anatómico.
Sobretudo a partir do final do séc. XIX
surgiram pintores Naïf cuja obra importa estudar, devido ao nível artístico que
apresenta e a alguns aspectos surpreendentes, como o colorido utilizado, os
ambientes criados e as situações representadas por vezes insólitas ou até cómicas.
De um modo geral, os artistas Naïf
tendem a desvalorizar a sua obra por não a acharem erudita e por considerarem que
o que pintam não está “bem feito”. Como tal, não têm noção da importância que a
sua obra pode ter, quer para estudo dos especialistas, quer para a apreciação
estética do público em geral.
Pintores NAIF:
Henri Rousseau
André Bauchant
Camille Bombois
Séraphine de Senlis
Henri Rousseau - Surpresa |
André Bauchant - A barca de Cleópatra |
Camille Bombois - Cavalo branco |
Seráphine de Sanlis - Bouquet de folhas |
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