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18/09/14

A MINHA PRIMEIRA HISTÓRIA DE PORTUGAL - III - Dinastia Afonsina

3 – Terra de Poesia e Milagre
Morto D. Afonso Henriques sucedeu-lhe seu filho D. Sancho I, chamado O Povoador por ter criado muitos concelhos nas terras conquistadas. Seguiram-se-lhe D. Afonso II, O Gordo (devido à lepra que o deformava), D. Sancho II, O Capelo (por usar, por promessa, um capuz ou capelo) e o irmão deste D. Afonso III O Bolonhês (por ter vivido em Bolonha) que continuaram, vitoriosamente, a expansão de Portugal, dando-lhe a configuração europeia que hoje tem.
O sexto rei é D. Dinis, grande poeta e grande governante. É ele que manda semear o pinhal de Leiria, que fornecerá mais tarde a madeira para as naus das Descobertas, tripuladas pelos membros da Ordem de Cristo, que também criou. É ele que funda a nossa primeira Universidade (que transfere de Lisboa para Coimbra). Sua mulher foi D. Isabel de Aragão, depois canonizada. É filho de ambos D. Afonso IV, O Bravo (porque se bateu bravamente no Salado, auxiliando o rei de Castela contra os moiros. Mas ficou tristemente célebre ao ordenar, por motivos políticos, a morte de Inês de Castro, amada do seu filho, D. Pedro, o qual, ao subir ao trono, se vingou dos matadores, pelo que lhe chamaram O Cruel.

O último rei da Dinastia Afonsina é D. Fernando, O Formoso, Brando de carácter, deixa-se dominar pela mulher, D. Leonor Teles. Mas a ele se devem algumas leis úteis ao progresso do País.

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