3 – Terra de Poesia e
Milagre
Morto D. Afonso Henriques sucedeu-lhe
seu filho D. Sancho I, chamado O Povoador
por ter criado muitos concelhos nas terras conquistadas. Seguiram-se-lhe D.
Afonso II, O Gordo (devido à lepra
que o deformava), D. Sancho II, O Capelo
(por usar, por promessa, um capuz ou capelo) e o irmão deste D. Afonso III O Bolonhês (por ter vivido em Bolonha)
que continuaram, vitoriosamente, a expansão de Portugal, dando-lhe a
configuração europeia que hoje tem.
O sexto rei é D. Dinis, grande
poeta e grande governante. É ele que manda semear o pinhal de Leiria, que
fornecerá mais tarde a madeira para as naus das Descobertas, tripuladas pelos
membros da Ordem de Cristo, que também criou. É ele que funda a nossa primeira
Universidade (que transfere de Lisboa para Coimbra). Sua mulher foi D. Isabel
de Aragão, depois canonizada. É filho de ambos D. Afonso IV, O Bravo (porque se bateu bravamente no
Salado, auxiliando o rei de Castela contra os moiros. Mas ficou tristemente
célebre ao ordenar, por motivos políticos, a morte de Inês de Castro, amada do
seu filho, D. Pedro, o qual, ao subir ao trono, se vingou dos matadores, pelo
que lhe chamaram O Cruel.
O último rei da Dinastia Afonsina
é D. Fernando, O Formoso, Brando de
carácter, deixa-se dominar pela mulher, D. Leonor Teles. Mas a ele se devem
algumas leis úteis ao progresso do País.
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